quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Salvação ou morte?

Com a construção de uma hidrelétrica em Alecrim, muito dinheiro vai rolar na região. Mas ao mesmo tempo fará com que se percam muitos recursos naturais. Afinal, a conquista é boa ou não?

Há alguns meses foi confirmada a construção da usina hidrelétrica em Alecrim. A ideia da obra não satisfaz toda população da cidade e das cidades vizinhas. Esse grande investimento será um ganho para a região, mas vão ocorrer perdas: ambientais, de terras, de casas, dentre outras.

De acordo com o anúncio feito pelo Ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmernann, a barragem que será construída no interior de Alecrim se chamará Panambi e terá a capacidade de gerar 1.000 megawatts. A nova usina hidrelétrica deve fazer surgir na região um lago de aproximadamente 300 quilômetros quadrados. Até o momento os investimento do projeto giram em torno de 2 bilhões de dólares.

Segundo o Prefeito de Alecrim, Nerci Ames, está sendo feito um estudo sobre os impactos ambientais decorrentes da construção. “A barragem deve ter sua construção iniciada dentro dos próximos 13 meses”, acrescenta.

A área a ser alagada poderá atingir boa parte da cidade de Porto Mauá, cuja população deverá ser rebocada. Parte da cidade de Porto Vera Cruz possivelmente também será alagada. A Eletrobrás prevê que mais de 6 mil pessoas serão atingidas pelo lago da barragem e todas terão de ser removidas.

Os empreendedores das microrregiões Fronteira Noroeste, Celeiro e Missões estão preocupados com os danos que essa obra pode causar, mas ao mesmo tempo sabem que esse investimento é importante e necessário para a região. A hidrelétrica Panambi terá a capacidade de gerar mais de 10 mil empregos

Por Vanessa Bruinsma

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